Citro Setin Mudas - O Futuro do seu pomar começa aqui - Mudas de Maracujá
Mudas de Maracujá
Produzimos mudas de maracujá Híbrido (IAC 275 e IAC 277) em parceria com o Instituto Agronômico de Campinas – IAC a mais de 10 anos e a dois anos somos um dos 5 viveiros do País licenciados pela Embrapa para a produção de mudas do híbrido BRS Rubi do Cerrado. Produzimos nossas mudas em sacolas plásticas com mais de 1L de substrato comercial, isento de fungos de solo que prejudicam a cultura. Nossas mudas são produzidas em estufa protegida com tela antiafideos (anti pulgões) que transmitem as viroses na cultura e são entregues com 30 a 40 centímetros de altura, prontas para o plantio.
Híbridos que produzimos mudas
Maracujá Híbrido IAC 277
Frutos de alta qualidade para o mercado de frutas frescas, maiores e mais pesados que os atualmente obtidos na maioria dos pomares;
- Polpa bastante suculenta, de cor alaranjada, representando cerca de 47% do fruto;
- Principal vantagem: alta produtividade média, 2 a 3 vezes superior à média nacional. A IAC 277 produz em torno de 40-45 t/há/ano, em condições de sequeiro, COM POLINIZAÇÃO MANUAL COMPLEMENTAR, que aumenta o enchimento dos frutos, o peso e o tamanho;
- A associação de alta produtividade com padrão superior de frutos permite agregar maior valor ao produto e reduzir o custo de produção por caixa;
- Dupla finalidade: cultivar desenvolvida para o mercado de frutas frescas, mas por ter casca menos espessa, elevado rendimento em polpa e alto teor de sólidos solúveis (15 a 17° Brix), pode ser utilizada também na agroindústria, como segunda opção de comercialização.
- Lançamento: em 1999, já testado e aprovado em todo o Brasil.
Maracujá Híbrido IAC 275
A cultivar IAC-Maravilha (IAC-275), selecionada por seu elevado rendimento industrial em função da casca fina, tem dupla finalidade: além de ser utilizada pela agroindústria, também vem sendo comercializado in natura, principalmente nos mercados que privilegiam o peso e não apenas o tamanho dos frutos.
Os frutos da IAC-Maravilha são do padrão 2A do mercado atacadista, com média de 180 g de peso. A produtividade anual média da IAC-Maravilha tem ficado em torno de 48 t/ha, quando se utiliza polinização manual complementar. A seleção para intensificação da coloração da polpa foi realizada para tornar o suco mais atraente, em termos comerciais. Desde o início do seu cultivo comercial, a IAC-275 atraiu muito o interesse da agroindústria pelo seu alto rendimento em suco: a polpa representa mais de 52% do peso do fruto.
Isso ocorre porque os frutos apresentam casca fina, com espessura inferior a 5 mm, e cavidade interna completamente preenchida, quando obtidos em pomares adequadamente polinizados. A polpa da IAC-Maravilha é de coloração alaranjada intensa, extremamente atrativa e aromá- tica, com teor de SST médio anual de 15 °Brix, podendo chegar a 18 °Brix dependendo da região e da época do ano.
Essas características são altamente interessantes para a agroindústria, que vinha operando com frutos apresentando SST ao redor de 13 °Brix e um rendimento de polpa em torno de 33%. Diante desse quadro, registrouse caso de uma indústria de suco de São Paulo, que estabeleceu um preço maior para frutos da IAC-Maravilha, visando a, principalmente, incentivar o plantio dessa cultivar.
BRS Gigante Amarelo
Híbrido adaptado a altitudes que variam entre 376 a 1100m, podendo ser plantado em qualquer época do ano. Destinados ao mercado fresco e indústria.
Frutos amarelos brilhantes, com peso variando entre 120 e 350 gramas. A polpa representa 40% da fruta, de cor amarela forte com alto percentual de vitamina C. Brix entre 13 e 15 graus. Apresenta tolerância a bacteriose e Antracnose.
BRS Rubi do Cerrado
Híbrido de coloração vermelha ou arroxeada, com peso variando entre 120 e 300 gramas. Frutos destinados ao mercado de frutas frescas e indústria. A polpa representa 35% da fruta, de cor amarela forte com alto percentual de vitamina C. Brix entre 13 e 15 graus. As frutas roxas são procuradas para o mercado de exportação devido à sua qualidade. Apresenta tolerância a bacterioses, antracnose, virose e verrugose.
BRS Sol do Cerrado
Híbrido adaptado a altitudes que variam entre 376 a 1100m. Produz durante o ano todo, porém a floração é maior no período seco. Frutos amarelos brilhantes, grandes, com peso variando entre 150 e 350 gramas. A produção pode ser destinada para o mercado fresco e também para a indústria. Excelente pós - colheita que garante maior tempo de prateleira e resistência ao transporte. Apresenta tolerância abacteriose, antracnose e virose.
Maracujá Doce
Produzimos mudas de Maracujá Doce selecionadas pelo IAC
Mudas de maracujá enxertadas para o controle da fusariose
É POSSÍVEL E ESTAMOS PRODUZINDO, sob encomenda, com a devida tecnologia, mudas enxertadas para controle da fusariose, morte precoce e nematóides. Trata-se de uma seleção da espécie de maracujá Doce Passiflora allata que pode ser utilizada como porta-enxerto do maracujazeiro azedo comercial.
Produção do “mudão” visando a resistência a pragas e doenças
Existem experimentos que mostram que levando mudas produzidas em estufas e já amadurecidas com aproximadamente 1,5m e estaqueadas, favorecem a resistência a pragas e doenças, principalmente em áreas com grande pressão de doenças.
PRINCIPAIS INSTRUÇÕES DE CULTIVO DO MARACUJÁ
- Clima e solo: próprio para regiões tropicais e subtropicais, com temperatura média mensal de 20 a 32 °C, precipitação pluvial anual de 800 a 1.700 mm anuais, bem distribuídas e alta luminosidade. Não toleram geadas ou ventos frios. Evitar face sul do terreno. Plantar em solos de textura média, profundos e bem drenados. Não utilizar baixadas,solos pedregosos ou com possibilidade de encharcamento.
- Práticas de conservação do solo: plantar em nível e manter cobertura vegetal sempre roçada nas entrelinhas.
- Plantio: de outubro a março. Em regiões muito quentes, pode ser feito o ano todo, desde que haja umidade no solo. Plantar as mudas em covas ou sulcos, com cuidado, para não ferir a raiz e não destruir o torrão. Coroar a planta, fazendo uma bacia de irrigação capaz de conter pelo menos 10 litros de água.
-Espaçamento: 5m entre plantas e 3 m entre ruas (para 2 safras consecutivas, 650 plantas/há) ou 3m x 3m (plantio adensado, para plantio de pomares anuais).
- Covas: 40 x 40 x 40cm ou sulcos de 50cm de profundidade (aberto com sulcador).
- Calagem e adubação: de acordo com a análise de solo, elevar a saturação por bases a 80% com calcário dolomítico.
-Adubação de plantio: colocar, por cova ou metro linear de sulco, 30 litros de esterco de curral curtido ou 5 a 10 litros de esterco de galinha já transformado em composto; 200g de calcário dolomítico, 200g de P2O5 . Misturar todos os adubos e o calcário com o terço superior da terra da cova,enchê-la novamente e deixar curtindo pelo menos 30 dias antes do transplante.
- Adubação de formação: após o pagamento, aplicar em cobertura ao redor de cada planta, 10g de N aos 30 dias: 15g aos 60 dias,50g de N mais de 50g de K2O aos 90 dias.
- Adubação de produção: para produtividade esperada de 20 a 25 t/há aplicar 100g/há de N,20 a 80kg/há de P2O5, 80 a 300 kg/há de K2O,anualmente, em função da análise de solo.Parcelar esta dose anual em 4 ou 5 vezes, em setembro, novembro, janeiro e março, antes dos principais fluxos de floração. Aplicar os adubos em faixas de 2 x 1m dos dois lados da planta. Aumentar essas doses em 25%, para produtividade esperada de 25 a 30 t/há, e em 50% para meta de produtividade acima de 30 t/há.
- Micronutrientes: em solos deficientes, aplicar juntamente com a primeira parcela da adubação de produção, no inicio da estação chuvosa, 2kg/há de B e 4 kg/há de Zn, ou via foliar, com três pulverizações (outubro, janeiro e abril), utilizando cada com 300g de sulfato de zinco, 100 g de ácido bórico e 500 g de uréia por 100 litros de água.
- Sistema de condução: espaldeira com 1 fio de arame liso número 12 ou 14, fixo a 2m do solo por meio de mourões de 2,5m de altura (0,5m enterrado), espaçados de 5 a 6m entre si. Fazer reforço nas cabeceiras. Comprimento máximo das linhas: 100m.
- Pragas e doenças: em maracujá-amarelo, pulverizar, quando necessário, de manhã bem cedo para não afetar os insetos polinizadores. Controle biológico para lagartas Bacillus thuringiensis; lagartas, percevejos e besouros fenthion ou cartap; mosca-das-frutas isca atrativas, feitas com 7% de melaço mais fenthion em água. Doenças fúngicas tratamento preventivo com fungicidas cúpricos. Bacteriose medidas culturais (sementes e mudas sadias, adubações equilibradas e quebra-ventos); controle químico preventivo a base de fungicidas cúpricos, antibióticos (terramicina) em situações críticas (curativo), no Maximo duas vezes por ano. Fusariose prevenir com medidas culturais que favoreçam boa drenagem e manutenção de integridade do sistema radicular; controle erradicação.
- Viroses: Sintomas: mosaico foliar generalizado, deformações e rugosidade nas folhas, encurtamento e entrenós, frutos endurecidos e deformados. Esse vírus é transmitido por pulgões, não pela semente. Implantar novos pomares somente com mudas sadias, produzidas em telados antiafídeos. Fazer inspeções periódicas para eliminação de plantas doentes. Manter limpas as imediações do pomar , para eliminar colônias de pulgões nas plantas daninhas.
- Podas: Poda de formação – conduzir a muda com haste única. Desbrotar periodicamente, até que ultrapasse o arame de sustentação em 20cm. Despontar. Escolher duas brotações laterais para formar os cordões horizontais, um para cada lado da planta. Manter todas as brotações surgidas desses cordões, pendendo livremente na vertical (cortina produtiva), eliminando-se as gavinhas até 60cm abaixo do arame. Poda de produção – no inicio da brotação primaveril, com umidade no solo, cortar os ramos da cortina produtiva 60 cm abaixo do arame. Deixar secar, retirar e queimar os ramos podados.
- Polinização: Natural – exclusivamente por mamangavas. Artificial – Manual, complementar e cruzada, feita entre 13h30 e 17h (maracujá-amarelo), nos picos de florescimento, por movimento ascendente nas flores, com as pontas dos dedos. Coletar pólen de diferentes flores, distantes umas das outras, antes de iniciar a operação de forma contínua.
- Outros tratos culturais: manter as entrelinhas permanentemente roçadas. Trilhar as linhas 0,5m de cada lado. Escorar a espaldeira em áreas sujeitas a ventos fortes e durante o pico de produção (segundo ano).
- Irrigação: utilizar irrigação localizada, por microaspersão ou gotejamento. A quantidade de água a ser aplicada depende do clima, solo, estação do ano e idade da planta. Não utilizar aspersão e pivô central.
- Colheita: efetuar duas vezes por semana. Pico de safra de fevereiro e abril. A ausência de calor, de umidade e de dias longos determina a entresafra.
- Produtividade: para o maracujá-amarelo: 30 a 45 t/há para cultivares híbridas, conforme intensidade de polinização. Maracujá-roxo e doce: 10 a 25 t/há.
- Culturas intercalares: amendoim, crotalária, soja , tomate, pepino , fumo e alguns feijoeiros são hospedeiros intermediários do vírus VEFM e não devem ser cultivados dentro ou perto do pomar. Algodão e abacaxi não são recomendados pela incidência de fusariose.
- Comercialização e armazenamento: fruto perecível. Comercializar classificado, embalado e antes que desidrate (mercado de frutas frescas) ou a granel, por peso, descartando-se os verdes e doentes (para a agroindústria). Suco: suco natural (14°Brix) ou congelado concentrado (50°Brix). Comercializam-se também polpa congelada com ou sem sementes, farinha da casca, flores e folhas desidratadas, além de óleos essenciais.